terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um leste europeu soviético e a reacção capitalista

   Nos últimos suspiros da segunda Grande Guerra, o exército vermelho invadiu, a partir do leste europeu, países sob o comando nazi. Desta invasão resultou a libertação das populações endógenas da opressão nacional-socialista, populações estas que passaram a demonstrar um acolhimento à implantação de regimes bolcheviques. Este foi, então, um dos factores que contribuiu para a proliferação do socialismo no leste europeu.
   O segundo factor prende-se com a reestruturação de fronteiras do pós-guerra. Esta trouxe o domínio russo de territórios como a Finlândia, a Estónia, a Letónia, a Lituânia, a Alemanha (parte da Alemanha Ocidental e um sector de Berlim), a Polónia, a Checoslováquia e a Roménia.
   Perante tal cenário de expansão do comunismo, surge, naturalmente, a crítica das democracias europeias e americana. A reacção britânica, na voz de Churchill, resultou no aviso aos países de leste para o isolamento, característico do regime soviético, a que estavam destinados. Já os EUA, na pessoa do presidente Truman, descrevem «"a divisão política do mundo em dois modos de vida": o modo de vida do bloco ocidental, caracterizado "pelas suas instituições livres" e o modo de vida do bloco de leste que "assenta no terror e na opressão"». Para além disto, de modo a conter a expansão do comunismo, os EUA oferecem auxílio financeiro e económico aos países europeus.

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