domingo, 15 de novembro de 2009

Consequências políticas da crise mundial dos anos 20/30

   Os fascismos que surgiram nos anos 20/30, integram-se na conjuntura provocada pela crise profunda à qual a democracia parlamentar não conseguiu responder convenientemente.

   Em Itália, a agitação social crescia devido ao facto de este país não ter obtido as compensações territoriais que achava devidas (resoluções do Tratado de Versalhes) e também devido à crise económica resultante do pós guerra. Isto explica o surgimento do movimento fascista em 1919, em Itália, tornado Partido Nacional-Fascista em 1921, liderado por Benito Mussolini, que sobe ao poder italiano em 1922.
   No que toca à Alemanha, esta foi a que sofreu a maior derrota na Primeira Guerra Mundial. Para além da crise económica, onde se destaca a inflação galopante e os milhões de desempregados, a humilhação do Tratado de Versalhes, o qual a Alemanha foi obrigada a assinar sem ter negociado, foi o mote para a revolta da população alemã. Assim, em 1920, é criado o Partido Nacional-Socialista, ou Nazi, desde o início caracterizado pela sua natureza violenta (existência das milícias S.A., criadas em 1920). Em 1923 Hitler tentou um golpe de Estado que fracassou. Porém, os efeitos da grande depressão americana dos anos 30 deram a vitória ao golpe hitleriano na República de Weimar, isto porque os empréstimos e investimentos dos EUA que contribuíam para a recuperação económica alemã foram cancelados. Deste modo, em Janeiro de 1933, Hitler foi nomeado para o cargo de chanceler (primeiro-ministro) alemão pelo presidente Hindenburg.
   Na URSS foi aplicado o corporativismo de Estaline, um sistema político que se distancia do fascismo e nazismo, apesar de ter em relação a estes também algumas semelhanças (um assunto que irei abordar numa próxima postagem).




2 comentários:

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